A partir de 1º de dezembro de 2020, os usuários de energia elétrica de todo o país passaram a pagar mais pelo consumo mensal. Aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a volta à bandeira tarifária vermelha impacta diretamente no orçamento das empresas. Na prática, a cada 100 kWh usados, R$ 6,24 são acrescidos na conta.
Saber quais equipamentos mais consomem energia na sua empresa é fundamental para cortar custos e buscar alternativas mais eficientes. Com pequenas mudanças, é possível economizar e usar esse recurso de forma consciente e sustentável. Por isso, a ACP listou os principais “vilões” da conta de luz e traz dicas para otimizar o consumo. Confira abaixo.
1- Ar-condicionado
Presente em grande parte das empresas, o ar-condicionado é um dos equipamentos que mais impactam na conta de luz. Especialmente com a chegada do verão, seu uso pode durar todo o período de um expediente comercial.
Aparelhos com potência de 12.000 BTU podem consumir em média 100 kWh por mês, quando ligados por 4 horas diárias. Isso acontece porque a quantidade de energia necessária para resfriar um ambiente é equivalente ao uso de um chuveiro elétrico. A diferença está no uso prolongado do ar-condicionado.
Uso responsável: Para evitar o consumo excessivo de energia, mantenha a manutenção do aparelho em dia. Esteja atento à limpeza dos filtros e se as saídas de ar não estão obstruídas. Além disso, opte por manter o ambiente com um clima mais ameno. Quanto mais baixa for a temperatura exigida, maior o consumo elétrico do ar-condicionado.
2- Sistema de iluminação
O sistema de iluminação deve, acima de tudo, proporcionar segurança e conforto visual nos espaços de trabalho. Para alguns setores, também é essencial para trazer destaque a produtos em vitrines e expositores. Desta forma, as lâmpadas estão entre os equipamentos que mais gastam energia nas empresas.
Lâmpadas fluorescentes de 15W podem chegar a 2,2 kWh consumidos por mês, com média de 5 horas de uso por dia. Outro aspecto a ser analisado é a vida útil da lâmpada – que pode chegar a 8.000 horas neste modelo.
Para lâmpadas LED, a vida útil é significativamente maior – podendo chegar a 30.000 horas. Este modelo oferece economia de energia de, em média, 50% em relação às fluorescentes, o que o torna mais vantajoso e sustentável.
Se o seu objetivo é gastar menos com a iluminação, esteja atento a hábitos conscientes de consumo. Evite deixar lâmpadas acesas em ambientes vazios e durante os períodos com grande incidência de luz natural. E, se possível, adote lâmpadas do modelo LED, energicamente mais eficientes e duráveis.
3- Computadores
Computadores, sejam notebooks ou desktops, estão presentes em todas as empresas e são parte fundamental da prestação de serviços. Mas também são os responsáveis por uma parcela considerável do consumo de energia mensal.
Aparelhos de mesa (desktops) podem gastar de 65 a 250 watts por hora de uso. A taxa varia de acordo com o processador ou tamanho do monitor, por exemplo. Já os notebooks, por terem bateria integrada, exigem menos eletricidade – de 15 a 60 watts por hora.
No dia a dia, evite manter o aparelho ligado nos períodos em que estiver fora de uso. Ao sair, uma boa opção é escolher o modo de suspensão, que não exige o fechamento de todas as ações no computador. Ou ainda desligar apenas o monitor, principal elemento no consumo de energia do equipamento.
4- Aparelhos em stand-by
Você já parou para pensar em todos os aparelhos desligados apenas por controle remoto em sua casa ou empresa? Não se engane – apesar de estarem em “modo de espera”, eles continuam consumindo energia.
O uso de eletricidade de aparelhos em stand-by pode ser 20% maior do que aqueles desligados no botão ou tomada. O valor se acumula de acordo com a quantidade de equipamentos deixados no modo de espera, gerando grande impacto no orçamento.
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Fontes: UOL, Tilt, EcoPlanet Energy, Fluxo Consultoria, TechTudo