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A maior parte das empresas brasileiras é composta por pessoas da mesma família. Ainda assim, quase todas elas falham no processo de sucessão familiar. Apenas 25% dos empreendimentos familiares sobrevivem à segunda geração e, ainda assim, muitos dos que continuam perdem competitividade.

Sem dúvidas, essa é uma situação terrível para empresas desse tipo. Tendo isso em mente, é dever do gestor e das pessoas que estão ao seu redor planejar como será a sucessão em sua empresa. Essa é uma forma de aumentar as chances de sobrevivência da empresa e poder deixar um legado para a sociedade.

Tal processo deve começar muito antes de a troca de gestores acontecer de fato. Uma mudança repentina, sem planejamento ou preparo do futuro líder, pode colocar uma pessoa sem capacidade em ação, colocando o negócio em risco.

Neste post, você vai conferir algumas dicas fundamentais para quem precisa planejar o processo de sucessão familiar em sua empresa. Fique conosco!

Escolha os critérios certos e cobre aperfeiçoamento

Empresas familiares costumam ter características muito peculiares. As habilidades necessárias para lidar com elas devem ser observadas e definidas claramente. Com isso bem claro, será possível analisar quem fará parte da sucessão, percebendo quem se encaixa melhor na posição.

Isso também permite orientar o candidato em sua formação. Pode ser que ele precise fazer algum curso específico, ou então ganhar experiência trabalhando em outras empresas do setor.

Comece a delegar

Com os participantes da sucessão familiar definidos e suas habilidades analisadas, chegou a hora de colocá-los na realidade de gestão da empresa. Delegue algumas funções do gestor para os possíveis sucessores.

Essa ação deve ser feita de maneira gradual, começando por tarefas de pouca importância, o que evita choques na empresa e pressão exagerada sobre os candidatos, que podem não estar acostumados com o ambiente. De acordo com os resultados, delegue tarefas mais específicas e de maior responsabilidade para o mais apto.

Ouça os colaboradores

A sucessão familiar não acontece apenas sob o comando do atual gestor: outras pessoas que trabalhem na empresa devem ter voz. Perspectivas diferentes sobre candidatos podem mudar a opinião do gestor.

Os trabalhadores presenciam diretamente as ações dos possíveis substitutos na empresa e podem ter algo importante a acrescentar. Além disso, essas pessoas continuarão convivendo com o novo chefe após a aposentadoria do gestor atual.

Não aceite conflitos por poder

Apesar de poder ser competitiva, a sucessão familiar não pode se tornar uma briga. Mesmo que conflitos sejam esperados nesse processo, a política de tolerância zero deve ser deixada bem clara desde o início.

As muitas brigas que acontecem entre candidatos a novos gestores de empresas familiares são nocivas de todas as formas. A fragmentação da empresa pode acabar com sua eficiência, enquanto a briga pode deixar a família desunida para sempre. Lembre-se que pessoas desequilibradas e desonestas não servem para gerir uma empresa.

Defina o sucessor

Após uma boa análise, defina quem é a pessoa escolhida. É importante deixar claro para todos quem será o próximo gestor. Isso tornará o processo de sucessão familiar mais sutil, já que os funcionários poderão se adaptar ao novo comandante e as tarefas poderão começar a ser transferidas.

A transição feita de maneira correta ajuda a empresa a ser uma das poucas que sobrevive a esse processo. Um gestor com pensamento novo e bem preparado ajuda a empresa a lidar com velhos e novos problemas.

Uma boa sucessão familiar gera um líder capaz de colocar a empresa numa nova realidade, não só sobrevivendo, mas prosperando. Com nossas dicas, essa transição poderá ser feita com tranquilidade, garantindo um trabalho contínuo e alinhado às suas expectativas de crescimento.

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ACP

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