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O que causa mudanças no varejo? Como prever tendências de mercado e encontrar as melhores oportunidades de negócio para 2020? 

Observar o comportamento dos consumidores é o primeiro passo para criar estratégias, produtos e serviços competitivos. Afinal, são as pessoas que impulsionam transformações na sociedade, desafiando antigos modelos de negócio. 

Nesse relatório, você encontrará as principais tendências de mercado para os segmentos:

  • Varejo
  • Têxtil
  • Calçadista
  • Beleza
  • Gastronomia
  • Educação
  • Saúde

Prepare uma xícara de café e aproveite a leitura! 

 

Novos comportamentos de consumo

Antes de conhecermos as principais oportunidades de negócio para 2020, precisamos entender o que são tendências de comportamento.

As tendências manifestam o “espírito do tempo“, isto é, os sonhos, desejos e receios da sociedade em um determinado período. Além disso, são divididas em macro e micro tendências. 

Enquanto as macrotendências se manifestam a longo prazo (5 a 10 anos), as microtendências duram menos tempo (3 a 5 anos). A sustentabilidade, por exemplo, é uma macrotendência, ao passo que canudos de inox e plásticos vegetais são microtendências. 

Ou seja, as microtendências manifestam à curto prazo as necessidades das macro tendências. 

Quando falamos em tendências de consumo, a WGSN é uma das principais referências no mundo. Recentemente, o bureau divulgou uma pesquisa intitulada “Consumidor Ultradinâmico“, que descreve 6 macrotendências atuais. São elas:

 

  1. Revolução das compras via dispositivos móveis
  2. A importância dos sentimentos
  3. A confiança da economia
  4. Preocupações climáticas
  5. A geração longeva
  6. Fim da posse

 

Que tal conhecê-las?

 

Revolução das compras via dispositivos móveis 

Nossa sociedade já está orientada para o mobile e o varejo precisa se adaptar a essa nova realidade. Segundo a WGSN, 64% dos varejistas consideram o pagamento via celular uma prioridade. Esses dispositivos também podem ser utilizados para interagir com os consumidores antes do ato da compra. Redes sociais e realidade aumentada são algumas opções.

 

A importância dos sentimentos

Ao mesmo tempo em que a internet e as novas tecnologias conectam as pessoas, elas esfriam as relações. Por isso, há uma crescente preocupação em valorizar as conexões humanas. Investir em inovação sem perder o calor é um grande diferencial.

 

A economia da confiança

Fake news e escândalos envolvendo figuras públicas e grandes instituições quebraram a confiança das pessoas. Os consumidores estão questionando o que é real, querem saber a verdade. Para isso, buscam por informações para validar conceitos. 

Nesse contexto, como uma empresa pode transmitir credibilidade? Oferecer serviços e produtos de qualidade é o mínimo. As organizações são vistas como agentes de mudanças positivas e devem praticar, de fato, seus valores. 

 

Preocupações climáticas

Nas últimas três décadas, a média anual de desastres naturais passou de 133 para 350. A pesquisa foi realizada pela ONG Oxfam que analisou dados de 140 países. Algumas dessas catástrofes são causadas por eventos geofísicos, como terremotos, furacões e erupções vulcânicas. Mas, os desastres causados por enchentes, tempestades e incêndios são os mais expressivos dentro dessa estatística. 

Não podemos negar a influência do homem nas mudanças climáticas, pois tudo o que produzimos e consumimos impacta o meio ambiente. Sendo assim, há uma crescente preocupação em obter um estilo de vida mais sustentável.

Os consumidores esperam que as empresas assumam sua responsabilidade, criando soluções estratégias para problemas em todos os ciclos de vida do produto. A Zara e a H&M, por exemplo, estimulam seus clientes a devolverem as roupas danificadas ou que não usam mais. 

Além disso, o Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres estima que os desastres naturais causam prejuízos de 250 a 300 bilhões de dólares por ano em todo o planeta. Ou seja, eles também impactam o nosso bolso. 

 

A geração longeva

O envelhecimento populacional preocupa governos e instituições, pois exerce forte influência na distribuição de renda. Para a ONU, essa questão causará a maior transformação social do século 21, implicando em todos os setores.

Ao mesmo tempo em que os consumidores mais velhos se sentem ignorados e negligenciados, são eles que têm maior poder de compra. Anualmente, brasileiros com mais de 50 anos injetam R$1,8 trilhão na economia, o que representa 42% da renda total da população.

Não dá para ignorar esse número, não é?

O Centro Internacional de Longevidade fez uma pesquisa muito interessante sobre os hábitos de consumo desse público.

  • 32% dos brasileiros saem para jantar fora por lazer
  • 17% frequentam bailes ou casas noturnas
  • 17% frequentam shows
  • 52% pretendem viajar mais
  • 40% quer continuar trabalhando e juntando dinheiro
  • 38% quer empreender

Confira o estudo completo e reflita: quais oportunidades de negócio para 2020 poderiam ser criadas com essa macrotendência?

 

Fim da posse

“O acesso é mais importante que a posse”. Esse é o lema da economia compartilhada, que deu origem a produtos e serviços como Airbnb, Uber, Grin e Enjoei. 

O novo modelo econômico foi responsável por 30% do PIB do setor de serviços. Só o Airbnb acrescentou R$2,5 bilhões para o PIB brasileiro, segundo estudo da Fipe. Esses números são de 2016 e mostram a força dessa tendência.

 

Oportunidades de negócio para 2020

Agora que conhecemos as principais macrotendências, vamos analisar as oportunidades de negócio para 2020 por segmento. 

 

Varejo

Em 2019, o varejo conclui o ano com um crescimento de 4,6%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Diante de um cenário promissor, é preciso estar atento às inovações e oportunidades de negócio para 2020. Assim, você poderá adequar seu negócio às novidades e proporcionar experiências únicas aos seus clientes. 

As tendências do varejo de 2020 são:

 

Entregas no mesmo dia

Na era da instantaneidade, os consumidores querem que seus produtos sejam entregues no mesmo dia. Hoje, você pode fazer um pedido online e retirar, poucas horas depois, na loja mais próxima – isso quando o Rappi ou a Loggi não entregam para você. 

 

Visual commerce

E por falar em compras online, uma das principais tendências para o varejo digital é o visual commerce. Assim como nas lojas físicas, seu eCommerce precisa proporcionar uma experiência completa para o consumidor, permitindo que ele obtenha o máximo de informações sobre o produto desejado. É por isso que a realidade virtual e da realidade aumentada estão cada vez mais presentes nesse contexto, pois o cliente pode “ver” e “testar” o produto antes de adquiri-lo.  Vídeos 360º, pesquisa visual e outras configurações 2D e 3D também fazem parte dessa tendência. 

 

Compras com realidade aumentada e realidade virtual

Como dissemos, essas duas tecnologias já estão marcando presença no varejo. A ideia é preencher a lacuna entre o digital e o físico, permitindo que o cliente conheça melhor o produto. 

 

Pesquisa visual

Já imaginou encontrar um produto com apenas uma foto? Essa é mais uma façanha da Inteligência Artificial, que identifica o produto em questão e até mesmo seus similares com apenas um clique. 

O aplicativo Picture This, por exemplo, identifica plantas utilizando a câmera do celular. Com apenas uma foto ele informa a espécie e os cuidados básicos. No serviço premium, o usuário tem acesso a atendimento 24h e dicas de especialistas. 

 

Produtos personalizados

Produtos únicos sempre foram símbolos de status e muitas marcas estão aproveitando as novas tecnologias para oferecer itens exclusivos aos seus clientes. 

É o caso da L’Oreal, que apresentou o Perso na Consumer Electronic Show 2020. Apesar de ainda estar em fase de testes, esse dispositivo irá fabricar produtos de beleza customizados na casa do próprio cliente! Saiba mais

 

 

Omnichannel

Pouco a pouco o omnichannel deixa de ser uma simples tendência para se tornar uma estratégia indispensável. Ao reunir diversos canais de comunicação, seu negócio estreita e fortalece os laços com a clientela, melhorando a experiência de compra. 

 

Compras sociais

Se os consumidores são influenciados pelo que veem nas mídias sociais, então, o próximo passo é adquirir produtos lá mesmo. Compras no instagram se tornam cada vez mais populares, especialmente no mundo da moda e beleza. 

 

Marcas éticas e transparentes

Transparência é palavra de ordem para 2020 e o futuro. Preocupados com o meio ambiente, a sociedade e seu próprio bem estar, os consumidores estão cada vez mais atentos à conduta das empresas, preferindo marcas mais éticas e transparentes. 

 

Automatização de processos

Conforme a experiência do consumidor se torna cada vez mais completa e complexa, o varejo precisa automatizar seus processos, a fim de acompanhar o passo. 

A inteligência artificial encontrada em sistemas de conciliação automática, por exemplo, economiza recursos ao operar sozinha diversas atividades. 

 

Setor têxtil

O Brasil possui a 5ª maior indústria têxtil no mundo e é o 4º maior em confecção. Mais de 30 mil empresas abastecem esse mercado. Em 2020, o setor espera um crescimento de 2,3% na produção, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

As importações estão projetadas em 1,49 milhão de toneladas, o que representa um aumento de 4,1%. 

As exportações, por sua vez, deverão atingir a marca de 191 mil toneladas, com crescimento de 2,5% em 2020. 

Quanto às principais tendências de mercado, temos:

 

Jeans reaproveitável

A Levi’s e a Evrnu criaram um novo jeans ecológico, produzido à base de algodão reaproveitado. A novidade reduz significamente os impactos ambientais, pois utiliza 98% menos água que os produtos de algodão virgem. 

 

Couro biofabricado

Utilizando tecnologia de ponta, a Modern Meadow traz a ficção científica à realidade. A empresa utiliza a biofabricação para criar materiais inspirados na natureza, entre eles o couro, sem a necessidade da agricultura animal. 

 

Tecnologia de aquecimento

A Emel + Aris criou casacos inteligentes que utilizam o infravermelho para produzir calor. Isso mesmo! Uma faixa “adesiva” é concentrada na região lombar, fazendo com que os rins absorvam o infravermelho, o que melhora a circulação e proporciona uma sensação de bem estar. 

 

Setor calçadista

O setor calçadista também deve expandir em 2020, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A previsão é de crescimento de 2% a 2,5%, atingindo um volume de 982 milhões e 992 milhões de pares. 

Para a instituição, o setor calçadista foi impulsionado pelas exportações que, entre janeiro e novembro de 2019, cresceram 3,8%. O principal destino dos calçados brasileiros no exterior são os Estados Unidos. 

No mercado interno, a Abicalçados verificou que a demanda permaneceu estável no ano passado. 85% da produção foi absorvida e as vendas permaneceram estáveis. 

 

Beleza

Em 2019, grandes aquisições marcaram o mercado de beleza por parte da Shiseido, Unilever e, mais recentemente, Natura & Co, que se tornou a 4ª maior indústria do mundo de cosméticos após adquirir a Avon. 

O setor de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, cresceu com força no ano passado, movimentando R$4,7 bilhões apenas no primeiro trimestre. A previsão de crescimento para 2020 é acima de 14% de acordo com a ABIHEC. 

O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking do consumo mundial de beleza e higiene. As mulheres ainda correspondem à maior parte dos consumidores do segmento, mas os homens têm se mostrado cada vez mais interessados. Em 2017, eles consumiram R$1,9 bilhões em produtos de beleza. Portanto, fique de olho nas tendências de mercado para 2020. 

 

Cuidado personalizado

A coleta e análise de dados está transformando todos os segmentos. No setor de beleza, as empresas utilizam a inteligência artificial para indicar os melhores produtos para seus clientes. No ano passado, por exemplo, a Shiseido lançou o Optune, um dispositivo que avalia, a partir de uma fotografia, as condições da pele dos usuários, indicando uma fórmula personalizada a cada dia. 

 

Produtos inclusivos e sem gênero

Produtos exclusivamente femininos ou masculinos estão abandonando as prateleiras. Cada vez mais empresas de beleza estão investindo no mercado genderless, isto é, sem gênero. Gigantes como a M.A.C e Redken lançaram produtos que podem ser usados tanto por eles quanto por elas.

 

Plant-based

A beleza natural conquista cada vez mais adeptos, influenciando os ingredientes selecionados pela indústria. Fórmulas à base de plantas e probióticos marcaram presença em 2019, pois muitas marcas estão trabalhando diretamente com fazendas e agritechs. O contato próximo favorece a realização de testes e tecnologias, além de atenuar possíveis riscos. 

 

Sustentabilidade e transparência

A Geração Y e a Geração Z lideram as mudanças de hábitos de consumo. Nesse contexto, elas reivindicam práticas mais sustentáveis e politicamente corretas. Oferecer embalagens recicladas e refis não basta, pois esses consumidores querem saber a história por trás de cada componente. Aplicativos como Ingred e Think Dirty, por exemplo, entregam informações sobre ingredientes com uma simples foto do código de barras do produto. 

 

Gastronomia

O dia a dia agitado mudou a maneira como nos alimentamos. Pense nos seus hábitos: comer em frente ao computador ou celular provavelmente faz parte deles, assim como encontrar os amigos à noite para uma cervejinha. 

A aura de “lugar para encontros” é uma forte tendência de consumo para 2020, pois sabemos que algumas refeições são, também, fontes de prazer e compartilhamento. 

Em contrapartida, o delivery continua firme e forte. A expectativa é que, entre 2018 e 2020, os pedidos online cresçam 15% ao ano. 

Como a maior parte das entregas é feita por terceiros (iFood, Uber Eats, Rappi), os estabelecimentos estão recorrendo à coleta e análise de dados para entender melhor suas operações. Em 2019, o McDonald’s investiu U$300 milhões para adquirir uma startup de big data. 

Outras tendências de gastronomia para 2020 seriam:

 

Cloud kitchen

As “cozinhas em nuvem” (ou cozinhas virtuais) ainda são pouco conhecidas no Brasil. Elas operam como restaurantes exclusivos para entrega e estão estritamente alinhadas com os novos serviços de delivery. 

 

Hubs

Os hubs são espaços que conectam pessoas das áreas de alimentação, marketing, operações, projetos e fornecedores. Além de alugar a cozinha, os empreendedores também podem promover eventos, testar e apresentar produtos, promover degustações, aulas e treinamentos. O House of Food em São Paulo e no Rio de Janeiro é um bom exemplo. 

 

 

Plant based

Dietas sem carne estão cada vez mais populares. Segundo a Sociedade Brasileira Vegetariana, o número de vegetarianos e veganos cresceu 75% em 2018, totalizando 14% da população. Impulsionada por um estilo de vida mais saudável, essa mudança de comportamento representa uma ótima oportunidade de negócios para 2020. 

A Fazenda Futuro, uma startup brasileira de carne plant-based (ou “carne vegetal”) recebeu um aporte de U$8,5 milhões no ano passado. Contudo, o intuito da foodtech não é concorrer no mercado vegano, e sim, direto com os frigoríficos. Confira!

 

Comida compartilhável

Nesse contexto a comida vai além da nutrição. Ela é um artifício social que proporciona experiências autênticas fora de casa. Por esse motivo, a demanda por comidas “compartilháveis”, tanto entre amigos quanto nas redes sociais, está em alta. 

 

Educação

A McKinsey divulgou um relatório com as principais tendências e oportunidades para 2020 na educação. De maneira geral, elas seriam:

 

Ensino superior

Em 2018, 6,8 milhões de pessoas prestaram o ENEM, mas apenas 3,4 milhões estavam matriculados em universidades no período. Isso sugere uma crescente busca por qualificação profissional, visto que há um gap de mais de 3 milhões de brasileiros que pretendem cursar o ensino superior, mas não estão matriculados. 

 

Ensino à distância

Desde 2010 esse segmento cresce 20% ao ano. Atualmente, 40% dos brasileiros estudam à distância. Os motivos? Custo menor e maior capilaridade, visto que apenas 20% dos municípios brasileiros possuem cursos superiores presenciais. 

 

Cursos não regulados

Em 2018, esse mercado representava R$14 bilhões e deve crescer entre 5% a 9% por ano até 2021. 

 

Influência do Youtube

Nove a cada dez usuários do Youtube utilizam a plataforma para estudar e pesquisar conteúdos educativos. Ou seja, quase 90 milhões de pessoas utilizam o Youtube para adquirir conhecimento. 

Três professores brasileiros fazem sucesso nesse canal: Nelson Borges, que leciona português e literatura; Débora Aladim, que ensina redação; e Ferretto Matemática que, como o nome já sugere, dá aulas sobre o tema em diversos níveis. 

 

Soft Skills em alta

Conhecimento técnico é importante, mas as soft skills são cada vez mais desejadas pelas empresas. Habilidades emocionais, de caráter e criatividade incentivam o pensamento crítico e a tomada de decisões. 

 

Saúde

O Brasil é o 5º maior país do mundo e também o mais populoso. Essa estatística potencializa o mercado da saúde, que hoje dispõe 2,18 médicos para cada mil habitantes. 

Considerando recursos público e privados, o Brasil gastou R$5,2 mil per capta com a saúde em 2018. R$20 bilhões são movimentados todos os anos no setor.

Em 2020, as novas tecnologias transformam a relação médico-paciente e também geram discussões acerca da LGPD

Confira as principais tendências e oportunidades de mercado para 2020 no setor de saúde: 

 

Pacientes mais informados e exigentes

As pessoas querem ter cada vez mais autonomia sobre a própria saúde. Nisso, os profissionais da área são vistos como consultores, que se comunicam diretamente com o paciente por WhatsApp, por exemplo. Atendimentos em domicílio ou em horários alternativos também fazem parte dessa tendência. Assim, a percepção de valor muda, pois a experiência do cliente é mais importante que o preço e o próprio produto.

 

Saúde e Tecnologia

Segundo a Distrito, existem mais de 380 startups de healthtech no Brasil. Essas empresas são grandes aliadas de hospitais, laboratórios, farmácias e outras instituições, na otimização de estratégias. 

 

Fusões e novos players

Em 2019 vimos fusões entre seguros de saúde e cadeias de farmácia, a exemplo dos Estados Unidos. Empresas que não faziam parte do setor já perceberam as oportunidades na área, como a Philips. Em 2018, ela apresentou o Tasy, um software de gestão hospitalar. 

 

Revolução tecnológica

Mais uma vez a inteligência artificial aparece entre as principais tendências de mercado para 2020. Em todo o mundo, o setor da saúde deve fazer investimentos significativos em soluções como calculadoras de risco, ferramentas genéticas, algoritmos de detecção de doenças raras, análises preditivas, entre outras. 

Vale ressaltar o quanto a tecnologia já está facilitando o dia a dia de paciente e profissionais de saúde. Cada vez mais popular, a medicina à distância permite atendimentos personalizados e mais econômicos. Aliás, 49% dos pacientes aceitariam receber acompanhamento médico por e-mail, de acordo com a Televox. No Brasil, esse tipo de serviço ainda está segundo regulamentado. Entretanto, alguns testes já estão sendo realizados, como no Hospital Israelita Albert Einstein. Em parceria com a Amil, 15 médicos do hospital oferecem consultas virtuais.

 

Conhecimento é poder 

Como vimos, há muitas oportunidades de negócio para 2020. Mas, antes de criar novos produtos e serviços, ou mesmo aperfeiçoar aqueles que você já oferece, estude as tendências.

Você só vai conseguir inovar e manter-se à frente da concorrência quando aprender a “prever” o futuro.  As pistas estão na maneira como os próprios consumidores interagem com o mercado. 

ACP

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