Se você andou lendo sobre o desenvolvimento de empresas, provavelmente escutou falar sobre uma coisa chamada governança corporativa. Mas… você sabe, de verdade, o que é isso?
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, ela nada mais é do que um sistema para a direção das empresas e organizações. Logo, é a listagem e transformação em regra de princípios básicos da empresa que regem a relação de monitoramento, direção, conselho de administração e relação dos sócios.
Quer entender mais sobre o assunto? Então, acompanhe o texto!
Os princípios básicos da governança corporativa
A governança corporativa surge, principalmente, para regulamentar as práticas que já acontecem dentro das empresas e listar aquilo que deve ser feito. A tendência disso é que o número de fraudes reduza e as empresas tornem-se mais transparentes com todas as pessoas, tanto de dentro quanto de fora dela. Assim, a governança corporativa é pautada em 4 princípios. Veja:
Transparência
A transparência dentro da governança corporativa consiste na apresentação de todas as informações que são de interesse de quem pergunta. Isso significa que a empresa precisa entregar ao requeredor informações que extrapolam as exigências legais, deixando de lado qualquer possibilidade de mascarar os dados ou de omitir fatos.
Equidade
A equidade que a governança corporativa fala refere-se ao oferecimento de um tratamento justo para todos os membros da empresa, independentemente de sua posição. Isso significa que em todos os casos devem ser considerados os direitos, deveres, obrigações e expectativas dos membros da organização.
Prestação de contas
Como não poderia ser diferente, a governança corporativa preza pela prestação de contas clara, concisa e completa. Seguindo a linha da transparência e da equidade, quem prestar as contas deve assumir, integralmente, a consequência de seus atos e omissões.
Responsabilidade corporativa
Quem se engaja na governança corporativa deve zelar pela saúde econômico-financeira da organização. Isso significa estar disposto a reduzir qualquer ato externo que seja negativo ao negócio, assim como aumentar tudo que for positivo. Além disso, no modelo de negócio devem estar contemplados todos os tipos de capital (humano, social, manufaturado, financeiro, intelectual etc) no curto, médio e longo prazo.
Se olharmos cada uma dessas peças individualmente, elas podem não representar muita coisa. Entretanto, a governança corporativa entendeu seus princípios como engrenagens que quando atuam juntas fazem com que tudo funcione.
A aplicação da governança corporativa em uma empresa
Para que a governança corporativa seja aplicada em uma empresa é preciso ter atenção, no primeiro momento, às práticas que já são executadas pelo negócio naturalmente. Assim, a forma de se portar com os clientes, o relacionamento entre diferentes níveis hierárquicos e a forma como é feita a produção serão as bases para a elaboração de um sistema.
O sistema proposto por essa medida é o de transformar os princípios básicos, aqueles que já existem dentro da empresa, em recomendações objetivas. Isso significa que o fato de prestar contas, que já ocorre na empresa, por exemplo, passaria a ser uma recomendação para o funcionamento normal do negócio e não mais uma atividade facultada a sorte ou boa vontade de quem o faz.
A governança corporativa em um cenário saudável
Dentro de um cenário inseguro mantido pela informalidade, fica difícil saber quando uma empresa está sendo honesta ou está mascarando a realidade. Isso faz com que tanto os investidores quanto o estado tenham de estar sempre alertas com cada movimentação feita por um negócio. A ideia da governança corporativa é mudar essa informalidade para algo mais direto, pautado em definições expostas e diretrizes bem delimitadas.
Dessa forma, a vantagem de implementar esse sistema dentro de uma empresa consiste na clareza e confiança que será gerada. Logo, com a governança corporativa, uma empresa já encontra os alicerces necessários para crescer de maneira saudável e atrair capital de fora.
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