Nas últimas semanas, o varejo passou por uma transformação. A pandemia trouxe consigo a necessidade de isolamento social, que por sua vez impulsionou as vendas pela internet.
Porém, mesmo antes dessa mudança, o varejo online já estava em expansão no Brasil. A expectativa para 2020 era de um aumento de 18% no volume de vendas. Porém, até o final do ano esse número provavelmente irá mudar.
Para entender melhor esse contexto, conversamos com Tiago Dalvi, fundador e CEO do Olist, que é a mais nova parceria da ACP.
Durante o bate-papo, abordamos:
- O cenário atual do varejo no Brasil;
- O que é um marketplace;
- As diferenças entre marketplace e e-Commerce;
- Como começar a vender online;
- O que é o Olist;
- Como funciona a parceria do Olist com a ACP;
Você pode assistir a entrevista na íntegra no vídeo abaixo ou, se preferir, acompanhar os destaques nesse post com informações extras. 😉
O cenário atual do varejo no Brasil
Hoje, o comércio online corresponde a menos de 10% do total de vendas no varejo. Contudo, isso tende a mudar diante da pandemia.
Uma pesquisa realizada pela Ebit | Nielsen mostrou que, após o anúncio do primeiro caso de Covid-19, 32% dos consumidores brasileiros realizaram uma compra online pela primeira vez.
Além disso, o comportamento de consumo em determinadas categorias não é mais o mesmo. “Antes você podia ir numa loja comprar um produto. Agora você não pode mais. E aí? Como você experimenta uma roupa? (….) O varejo vai ter que abraçar esse novo momento e entender que criar experiências de conveniência para o consumidor é quase uma condição de sobrevivência”, destaca Tiago Dalvi.
Ou seja: as empresas precisam buscar novas alternativas, se reinventar.
No comércio eletrônico, encontramos o e-Commerce e o marketplace como opções para superar a crise do coronavírus (ou, pelo menos, amenizá-la).
Mas, qual é o melhor canal de vendas online?
Para responder essa pergunta devemos compreender as diferenças entre um marketplace e um e-Commerce.
A realidade de cada lojista também deve ser considerada, pois influencia a capacidade operacional de cada negócio.
Como vender online?
Para vender online temos alguns caminhos: abrir o próprio e-Commerce, construindo a presença digital a partir da própria loja virtual, ou ir para um marketplace.
A primeira opção não é muito diferente de abrir uma loja física. Precisamos pensar no ponto, vias de acesso, experiência de compra, meios de pagamento, segurança, atendimento e muitos outros fatores.
Num marketplace, esse processo é simplificado, pois ele funciona como um intermediador de vendas, conectando lojistas e consumidores.
“Ambos caminhos são possíveis e exigem dedicação”, comenta Tiago. “O Olist nasceu para abstrair essa complexidade, facilitando o dia a dia das empresas que desejam vender nos marketplaces”.
Como funciona um marketplace?
Enquanto o marketplace opera como uma grande vitrine, anunciando produtos de diferentes vendedores, o e-Commerce é a loja virtual do próprio varejista. Isso significa que ele é o dono do canal, ficando responsável pela aquisição, tráfego, manutenção, entre outros.
“O marketplace traz vendedores com estoque e vai tentar adquirir o comprador, juntando esses dois públicos na sua plataforma”, explica Tiago Dalvi.
Nesse canal de vendas, diferentes modelos comerciais podem ser trabalhados: pagamento por cliente ou por anúncio, comissão sobre vendas e mensalidade.
Mas, assim como o e-Commerce, o marketplace também exige adaptações e novos aprendizados:
“Após fechar o acordo comercial, você irá listar seus produtos lá dentro, aprender sobre SLA, construir sua reputação (…) não é simplesmente sair fazendo. Você terá que aprender a encaixar o seu negócio dentro desse modelo”.
Por que vender num marketplace
A grande vantagem dos marketplaces é o alcance. Só o Mercado Livre recebe, em média, 127,3 milhões de visitantes únicos por mês! Um ponto de venda como esse traria bastante visibilidade para seu produto.
Por outro lado, quando você abre a sua própria loja virtual, terá que investir em marketing digital para ter um bom alcance.
Num marketplace, também é possível diversificar públicos e portfólio, assim como expandir para novos nichos.
Atualmente, o Olist está conectado em 14 marketplaces. Entre eles, temos: MercadoLivre, Amazon, Submarino, Americanas, Extra, Casas Bahia e Ponto Frio.
Primeiros passos para vender online
Se você quer começar a vender online, precisa, primeiro, entender quais são os recursos disponíveis. O que é preciso para iniciar a operação? Quem são seus aliados?
Vale destacar que um empreendedor pode ter uma loja física, um e-Commerce e participar de um marketplace. Mas, fazer tudo ao mesmo tempo não é uma opção para quem está começando.
Segundo Tiago Dalvi, o ideal é começar por um ponto e, aos poucos, adicionar outros canais. A MadeiraMadeira, por exemplo, iniciou como e-Commerce, partiu para os marketplaces e, então, abriu sua primeira loja física.
O cadastro dos produtos é outro ponto importante. “Uma boa foto, um bom título, uma boa descrição e um preço competitivo são primordiais para obter bons resultados”, salienta Tiago.
Criamos um checklist com tudo o que você precisa saber para começar a vender online. Baixe gratuitamente.
O que é o Olist?
O Olist nasceu de uma experiência similar a que muitos lojistas têm: nasceu como uma loja em shopping. Tempo depois, evoluiu para uma distribuidora e, então para um marketplace.
Hoje, o Olist é uma ferramenta de aceleração de vendas, ajudando empreendedores a ofertarem seus produtos nos maiores canais online do Brasil.
A startup faz a gestão de catálogo, estoque, pagamento, saque, troca e devolução para o lojista. “De certa forma, ao invés de ensiná-lo a fazer tudo isso, nós entregamos pedido, entregamos liquidez para o estoque dele”, explana Tiago. “Eu conecto uma empresa no lojista, leio o estoque dele, capturo pedidos de 14 plataformas diferentes e entrego isso em algo muito simples”.
Logo, um dos maiores benefícios do Olist é a economia de tempo e recursos.
Como funciona a parceria do Olist com a ACP?
A crise do coronavírus acelerou transformações digitais dentro das empresas, influenciando modelos operacionais e de negócios.
Como dissemos, a necessidade de isolamento social impulsionou o comércio online. Quem ainda não vendia online, provavelmente está repensando sua atuação no mercado.
Para apoiar os pequenos e médios empreendedores do Paraná, firmamos uma parceria com a Olist. A taxa de adesão à plataforma foi isenta, assim como as três primeiras mensalidades.
Se você precisava de um incentivo para vender pela internet, a hora é agora!
Hoje o Olist atua em duas frentes:
Olist Store: que faz a gestão das suas vendas nos maiores marketplaces do país e, por isso, cobra uma comissão;
Olist Shops: que funciona como uma vitrine virtual, onde o próprio lojista oferta seus produtos ou serviços. Nesse modelo não é cobrada qualquer comissão ou mensalidade.
Para vender pelo Olist, você precisa de:
- Uma empresa com CNPJ ativo;
- Emitir NFe para poder gerar etiqueta de envio;
- Possuir produtos passíveis de venda nos marketplaces e no Olist.
Vamos, juntos, fortalecer o seu negócio?